Confesso que fiquei um pouco confuso com o termo "tecno-capitalismo", porém sem querer politizar demais mas já politizando um pouco: Qualquer termo ou área que esteja ligada e com intenção de manter e fortalecer o capitalismo, nunca trará como opção uma redução da jornada de trabalho de forma amigável, mesmo que na prática existam profissionais cumprindo todas as suas atividades em apenas 2 horas (e de fato existam empresas testando a semana de 4 dias), nunca vai ser interessante para um modelo de dominação como o capitalismo que o trabalhador tenha mais tempo para se educar, abrir seu próprio negócio e se tornar um competidor ou até mesmo para "revolucionar" contra ele lutando pela sua própria qualidade de vida. Vide o discurso de "se reduzir a jornada de trabalho as empresas vão quebrar", ou voltando algumas décadas: "se acabar o trabalho infantil as empresas vão quebrar", "se pagar décimo terceiro as empresas vão quebrar", "com férias remuneradas as empersas vão quebrar", "se der licença maternidade as empresas vão quebrar". Qualquer evolução que melhore a vida do trabalhador, principalmente em função científica ou social eu acredito que será mal vista pelo modelo capitalista de forma generalista pois estará ameaçando as pessoas que realmente têm poder. Recomendo um pouco sobre o "capitalismo tardio", onde estamos produzindo cada vez mais e a parte consumidora está tendo cada vez menos poder de compra devido concentração de riqueza, tornando o modelo cada dia mais insustentável.
Acredito que por questão de contrato o trabalhador não poderia rivalizar com a empresa que trabalha sem antes sair dela, só queria pontuar isso.
Mas aproveitando que tô aqui: As empresas que estão testando as reduções é por enchergam valor... Numeros de que a qualidade do trabalho melhorou é o que eles precisam para reduzir a jornada de trabalho. no fim se gera lucro tá bom... Outro motivo para não haver reduções da jornada é o aumento salarial, uma coisa ou outra né, ou as duas em pequeno porte.