Gostei de ler o seu relato e inclusive o que disse na sua outra resposta.

Vejo que o mínimo que se deve ter ao concluir uma graduação por exemplo é uma base teórica sólida daquilo que foi visto em curso e que isso só é obtido se as disciplinas tiverem o nível de dificuldade necessário que torne isso possível.

Queria talvez deixar mais explicito que minha critica não é ao professor que cobra bastante do aluno, que se dedica em disseminar seu conhecimento e que fica chateado quando o desempenho da turma é ruim.

Minha crítica é quando professores abertamente riem e debocham quando quase toda turma reprova.

Por outro lado, tem muitos alunos que também não dão a mínima para a disciplina e só estão a fim de obter o mínimo para ser aprovado, e isso com certeza deve ser extremamentte frustante para o professor.

A sensação que tenho é que os dois lados ficam tentando achar alguém para culpar e no fim isso parece não evoluir em nada o ensino.

Particularmente as disciplinas que mais aproveitei foram as que tinham professores mais duros e coincidentemente todos eram professores extremamentes preocupados com a qualidade do seu ensino, onde era nítido a dedicação da preparação de cada aula, a preocupação de quando os alunos iam mal em uma prova e principalmente independente de notas se estavamos de fato aprendendo o que era proposto.

Por outro lado percebi algo que eu estava acostumado e que muitos alunos também estão, que é receber todo o conteúdo já mastigado igual os professores costumavam fazer no ensino médio e fundamental. Aqui a dinâmica é diferente e quem fica apenas contido no que o professor passa dificilmente vai conseguir atingir notas boas.

Sinceramente passei apenas os 5 anos da graduação nessa vida acadêmica e essas foram meus achismos com base na experiência que tive durante esse período.

Que bom.

Sempre tem professor xarope também.

Eu gosto de quem se dedica, se eu pudesse escolher isso eu voltaria dar aulas.