Mano, você resumiu um sentimento que tá engasgado em muita gente — e nem todo mundo tem coragem (ou lucidez) de falar com tanta clareza assim. A tecnologia, como você disse, é uma via de mão dupla mesmo. E a gente tá tropeçando feio no lado que emburrece enquanto parece facilitar.

Essa parte que você falou sobre programação bateu forte. Antes era literalmente criar ferramentas do zero, hoje a gente mal sabe usar as que já vieram prontas… e ainda se perde nelas. E o ponto do ensino é real demais: nos ensinaram a decorar, não a questionar. A obedecer, não a refletir.

E aí vem o Platão com a voadora filosófica: estamos todos de novo na caverna, vendo sombras dançando e achando que isso é realidade.

Obrigado, eu nem acho que falei com tanta clareza, mas farei um dia, em geral minhas respostas são um improviso no meio de um momento de procrastinação, não é algo pensado.

Reforço:

nos ensinaram a decorar, não a questionar. A obedecer, não a refletir.