Eu trabalhei em uma empresa que se tornou uma gigante aqui no Brasil e pensava em expansão internacional, porém, adiou a ideia e acho que esse adiamento explica um pouco do porquê ainda não termos bigtechs de origem brasileira.

A empresa em que eu trabalhava tinha uma missão de ter seu primeiro escritório fora do Brasil (na Colômbia) em 1o de abril de 2019, até hoje isso não aconteceu. O argumento foi de que "ainda há muito mercado a explorar no Brasil".

Países como Israel são um celeiro estranhamente grande de startups internacionais porque eles precisam pensar no produto já imaginando um mercado que seja maior que o próprio país, afinal, Israel é minúsculo. O "problema" do Brasil é exatamente ter um mercado gigantesco, como você mesmo mencionou no post. Isso desestimula os empreendedores a se "arriscarem" iniciando um mercado totalmente novo.

Porém, acho que logo iremos sim começar a ver algumas bigtechs brasileiras, apenas não temos maturidade suficiente para ver esse movimento ainda. O aparecimento de grandes empresas no Brasil nos últimos anos cresceu exponencialmente e algumas dessas empresas já iniciaram uma expansão internacional interessante, como por exemplo o Nubank no México e outros países da América Latina.

Acredito que em 10, 15 anos devemos ver algumas das nossas startups alcançando patamar global sim, ou talvez seja apenas otimismo.

Israel são um celeiro estranhamente grande de startups internacionais

Pra mim não é nada estranho. É estado empreendedor que esta presente. Tem toda uma politica de estado que entra junto com as empresas

Estranho eu quis dizer em questão de proporção mesmo, pelo tamanho do país...
> Estranho eu quis dizer em questão de proporção mesmo, pelo tamanho do país... Entendi. Mas é bom saber que a politica de como o país funciona acaba fazendo coisas nascerem. Países que são assim tbm, china, japão, coreia do sul