Eu concordo com você sobre a capacidade de limitação e ser temporário. Porém, ele só é limitado e temporário, se o dono do negócio desejar que ele seja assim. Vejo o seguinte ponto: todo negócio, pessoa etc, se você não evolui, agrega conhecimento, faz melhorias, fica estagnado e parado no tempo.

Ficando parado no tempo, você acaba perdendo as novidades.

Perdendo as novidades, seus concorrentes vão melhorar seus respectivos produtos...

...o problema que você resolvia, pode ser resolvido melhor agora.

Um negócio, não é algo "estático". A premissa de SaaS e Micro SaaS, é você resolver uma dor do cliente. Se seu negócio parou no tempo, e a dor pode ser resolvida de maneira mais simples e mais leve, cabe a você resolver de forma mais eficaz e eficiente essa dor.

É igual grandes vendedores de curso, nada contra eles, começaram vendendo cursos "nichados" de conteúdo X, atingiram um público X, porém, conforme tanta coisa foi acontecendo e mudando, eles se atualizaram e viram que o conteúdo X pode não ser a solução mais eficiente para o público deles, então eles começam a vender um conteúdo X + Y ou até mesmo um conteúdo de método Y para ter melhor proveito do conteúdo X, portanto: eles se atualizaram. Eles tem que se adaptar para manter na ativa, assim como um negócio. Nem tudo é permanente e previsível.

Temos que agregar valor e resolver um problema da melhor forma possível para manter um negócio de pé. Pesquisas de mercado recorrentes, benchmarking, tudo o que for preciso.

Citando o caso dos serviços de streaming. Eu não enxergo eles como um modelo falho, mas acho que sua visão sobre um produto está muito limitada. Você tem que realizar iteração em seu produto, tem que melhorar, desenvolver, agregar valor. Isso entra no conceito da dor do cliente. Se o cliente quer mais e mais, a dor dele é essa. Resolva a dor do cliente de querer mais e mais.

O ponto principal disso tudo é: um negócio é um ser vivo. Você tem que cuidar, tratar e dar um jeito dele se manter vivo com as condições que você tem.

Hoje em dia vemos muitos Micro SaaS que são somente mais ferramentas para fazerem coisas vazias e que talvez nem existam público para elas (falta de planejamento e pesquisa).

Se você se apaixona pela sua solução, pelo SaaS que você criou, você está errado. Você tem que se apaixonar pelo problema do cliente e como pode resolver esse problema.

Eu não concordo com um ponto, que a limitação dependa do dono, mas talvez eu esteja errado na minha visão, mas se eu atualizar um MicroSaaS, adapta-lo adicionar coisas, me parece que está perdendo a caracteristica de MicroSaaS e começando a se tornar um SaaS, e tudo bem acredito que as coisas devem progredir, mas no texto estou me referindo diretamente ao Micro serviço, exatamente por esse motivo de precisar de evolução é que ele é limitado, porque para pular a limitação você precisa transforma-lo em outra coisa e justamente por isso no meu projeto eu não criei apenas um Micro SaaS, mas uma cartela deles para o cliente contrata-lo e montar seu próprio SaaS, acredito que o que eu quero mais chamar a atenção nesse texto é que seu negócio pode travar porque o cliente não entende ele, e dar essa experiência pro cliente é caro demais, além disso o público que entende pode não ser o adequado, isso se torna um custo oculto como armadilha no negócio. O próprio Sebrae está na luta com isso nesse momento, tentando fazer as empresas iniciais entrarem mais na tecnologia, assim como outras empresas de software estão tentando capturar esse nicho, mas pelo menos para mim não consigo ver algo simples de ser feito, sem que você tenha que investir alguns milhões para dar suporte de aprendizado ao público ou milhares de horas de conteudo gratuito, o que também e caro para quem produz, do contrário mesmo que forneça orientação a tendencia é a pessoa parar de utilizar com o tempo esse tipo de microsaas para microempreendedores, ela para por que aprender e usar ao mesmo tempo e ir a fundo nisso començando a entrar em administração de empresas e impostos é para poucos, bem como a profissão de empresário, mas a maior parte do público não sabe disso, não atoa a vida média das empresas novas no brasil é de 5 anos e vão a falência (Fonte Sebrae). Eu tenho estudado que o melhor metodo parece filtrar os clientes para os que realmente tem potencial e focar neles, mesmo assim exige alto investimento.

Quanto a questão dos Streamings serem considerados falhos, isso é noticia velha: https://br.ign.com/cinema-tv/111207/news/industria-do-streaming-esta-em-colapso-nem-netflix-nem-amazon-encontram-solucao-para-lucrar

Foi ai nesse ponto que a mudança que descrevo começou a ocorrer.

Eu entendi seu ponto. Mas ainda vou continuar batendo na tecla de que o mundo é vivo e você está focando na solução, e não no problema. Se o dono da solução não quer inovar e manter seu produto vivo, que seja algo que esteja resolvendo efetivamente e de forma eficaz um problema, então sinto informar, o problema é dele sim. > acredito que o que eu quero mais chamar a atenção nesse texto é que seu negócio pode travar porque o cliente não entende ele > as pessoas não entendem o potencial na frente delas Você quem está querendo criar uma solução para o cliente. É o SEU trabalho mostrar para o cliente que você consegue resolver a dor dele e explicar o potencial da sua ferramenta para elas. O cliente não tem essa dor? Então sua solução não é para ele. > Então cheguei à conclusão de que precisava preparar esse público para o negócio ou então trocar de público. E ambas as opções eram extremamente trabalhosas > Eu tenho estudado que o melhor metodo parece filtrar os clientes para os que realmente tem potencial e focar neles, mesmo assim exige alto investimento. Custear uma empresa e ter um produto usável é trabalhoso. Se você quer que seu produto seja usado, tem que correr atrás, infelizmente não existe formulá mágica, mas como você disse, você consegue filtrar para qual cliente o problema é resolvido com a sua solução. **Ferramentas e serviços são soluções para alguns problemas**. As vezes, a ferramenta X pode ser a solução pro cliente Y, mas pode não ser a solução para o cliente Z. E é exatamente isso que você fala nesse trecho. E justamente pelo foco na solução e não no problema, que a média das novas empresas no Brasil é de até 4** anos irem a falência. Querendo ou não, o mundo nada mais é que uma grande troca: EU tenho um **problema**... ... VOCÊ tem uma **solução**. Se a sua solução não me interessa, ou deixa de me interessar, irei descartá-la. Simples assim. As pessoas só consomem o que as convem, ponto final. Micro SaaS podem existir? Sim. Micro SaaS podem inovar? Sim. Não é só porque você ofereceu a vida inteira *solução X*, que quando aparece uma *solução Y* você não pode adaptar sua *solução X* para uma nova solução. > mas é que eu realmente não tenho nenhuma vontade de interagir com o público Infelizmente para descobrir a dor do público, você vai precisar interagir com ele. Além de que, Micro SaaS e SaaS são apenas denominações, palavras que usamos para referenciar algo. Até que ponto um Micro SaaS é realmente um Micro SaaS? Eu concordo com o Bruno Okamoto na fala dele, em que ele diz o seguinte: >Mas no fundo, acho que o conceito da palavra MicroSaaS está muito mais atrelado ao que o empreendedor busca e não ao produto por si próprio. No mais, desejo boa sorte para suas soluções. Sucesso!
**Fontes:** https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/bis/entenda-o-motivo-do-sucesso-e-do-fracasso-das-empresas,b1d31ebfe6f5f510VgnVCM1000004c00210aRCRD?origem=estadual&codUf=26 https://www.startse.com/artigos/7-empresas-gigantes-que-morreram-nos-ultimos-anos-por-nao-inovar/ https://microsaas.substack.com/p/o-que-e-um-micro-saas-e-a-comunidade