Nem tanto aos céus, nem tanto aos infernos: o perfil de Linkedin, hoje, é equivalente ao currículo vitae de anos atrás. Para ambos, sai na frente quem sabe "montar" da melhor forma. Logo, um curso de "como montar linkedin" não é algo mau em si.

O problema é quando o desejo pela forma supera o desejo pelo conteúdo. Então você quer forjar o Linkedin, o currículo — ou o que seja — para parecer ser ou ter mais do que a realidade.

Ai se cria um mercado nefasto entre pessoas que querem mostrar o que nao são e cursos que querem vender o que não precisa. Para completar a tríade, empresas que sequer sabem fazer um recrutamento decente.

No fim, ambos se merecem. E o vendedor de curso é quem sai ganhando. Afinal, esta é a profissão dele. Quando mercado de Linkedin se saturar, ele muda para "coach quântico", e assim segue a humanidade.