Primeiramente, você é mais que bem-vindo aqui.
Sobre o tema que você abordou acho muito importante discutirmos sobre ele. Atualmente, com o avanço das ferramentas de Inteligência Artificial e de Aprendizado Profundo (Deep Learning) os rastros deixados pelos usuários na internet passaram a ser de grande valor para as famosas BigTechs, não é atoa que já se tornou comúm pesquisar sobre algo que você tem interesse e depois encontrar um anúncio sobre aquilo que você pesquisou, essas ferramentas como Instagram, Facebook, Twitter e o próprio Google são ótimas ferramentas e todas elas gratuitas, no entanto muito gente esquece que quando algo na internet é gratuito no final o produto é você, existe um documentário muito bom chamado O Dilema das Redes que aborda esse tema, da engenharia por trás dos produtos dessas grandes empresas.
Aplicativos de redes sociais apresentarem por padrão avisos iniciais(e recorrentes após um determinado tempo de uso) sobre os riscos físicos e psicológicos dos uso prolongado ou de maneira tóxica para todas as idades.
Particularmente, eu acho essa ideia uma utopia, apesar disso já existir, mas é algo que muita pouca gente conhece e acaba sendo no final meio que uma hidden feature, o motivo para achar isso utópico é que essas empresas geram receita em cima dos dados gerados pelos usuários que utilizam da plataforma, esses dados são vendidos para empresas anunciantes, de forma que os anúncios são personalizados para cada usuário, portanto, esse é um ponto muito sensível que impacta diretamente a geração de receita dessas empresas.
Como sugestão para esse debate, acho que crianças não deveriam ter acesso a esses aplicativos tão cedo, como: YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e etc... Pois eles foram pensados para prender a atenção do usuário por muito tempo e gerando um certo prazer, através da liberação de dopamina, ao receber conteúdos que te interessam, no meu entendimento isso afeta diretamente o desenvolvimento da criança, mas claro que isso tinha que ser algo incentivado pelos pais, ou seja para que isso pudesse acontecer o pais teriam que ter consciência dos danos causados pelo uso excessivo e passar a controlar o uso dos filhos, essa é uma medida com resultados a longo prazo, ou seja, para as próximas gerações.
Sim Messias, hoje tem a "economia da atenção", cada minuto olhando para a tela do celular conta, tive que "ensinar" meu filho maior a ouvir música, hoje é muito comum ver alguém ouvindo música no Spotify hipnotizado olhando na tela, tocando em menus e opções sem um propósito real, como se fosse uma bolinha anti-stresse.