Finalmente, um comentário que vale a pena responder. Concordo contigo nos 90%, e nos outros 10%, acho que a diferença é só semântica. Sim, qualquer um que escreve código é, tecnicamente, um programador. Mas a questão aqui não é colocar um rótulo, e sim diferenciar quem entende o que está fazendo de quem só junta pedaços de código sem saber como funcionam.
Sobre o uso de libs, perfeito: justificar antes de adicionar dependências deveria ser regra em todo time sério. Tem muito dev que acha que produtividade é só colar pacotes prontos e sair rodando, mas esquece que cada dependência é um potencial problema de segurança, um ponto de falha e uma dor de cabeça futura. A gente já tem um software inteiro rodando no npm com 500MB de dependências só pra mostrar um "Hello, World!" — precisa de mais prova?
Agora, sobre gráficos: faz sentido abrir exceção. Frameworks de visualização são um caso clássico onde vale mais a pena usar algo pronto do que tentar reimplementar um D3.js do zero. Mas o ponto é exatamente esse: saber onde a abstração faz sentido e onde ela só complica. Quem entende como funciona por baixo sempre vai fazer escolhas melhores do que quem só instala o pacote da moda sem pensar.
Resumindo: se todo mundo tivesse esse critério antes de encher o projeto de dependências, metade dos bugs e exploits de hoje nem existiriam.
Legal, agora uma curiosidade, responda apenas se quiser claro.
Porque todo essa raiva? aconteceu algo?
Não sei se tu é novo ou não, mas esse tipo de postagem não vai mudar em nada e talvez gere até hate. Talvez uma abordagem mais didática explicando os perigos de usar libs as pessoas estarão mais abertas a ouvir/ler, agora do jeito que está, muitos vão ler as primeiras linhas e guspir ofenças ou discordancias.
A vida é tua, o tempo é teu e a missão de tentar mudar as coisas também, não entenda esse comentário especifico como uma critica a você, mas o ditado (agua mole, pedra dura, tanto bate até que fura) não acredito que funcione com o ser humano. O ser humano é mais facil manipular do que tentar a força mostrar algo.