Gostei da metáfora entre a atenção como técnica de treinamento de redes neurais e atenção de usuário em plataformas para anúncios, maaas.. tá apocaliptico demais, o mundo como todo ainda tem muitos problemas piores (extrema pobreza, saneamento básico, educação decente...) do que IA, fora isso, bom texto.

Obrigado pelo comentário! Fico feliz que tenha gostado da metáfora sobre a atenção. Quanto ao tom "apocalíptico," confesso que foi uma escolha proposital. Quis destacar como a IA, ao se expandir em todos os setores, pode exacerbar problemas preexistentes, como o impacto ambiental, que já percebemos em tecnologias como as criptomoedas. Assim como a internet mudou a economia global, acredito que a IA, ao se tornar ainda mais onipresente, poderá trazer transformações intensas e desafiadoras.

Concordo totalmente que questões como pobreza extrema, saneamento e educação são problemas urgentes e prioritários. Na verdade, vejo a IA como uma ferramenta que pode ajudar a abordá-los, mas isso exigiria um esforço conjunto, especialmente da iniciativa privada, além do apoio governamental.

Sobre o “apocalipse” em si, entendo que essa visão soa pessimista, mas estamos, sim, em um ponto de inflexão: a tecnologia está avançando rapidamente e pressionando os recursos naturais, com uma demanda constante de energia e materiais. E no contexto capitalista, a tendência é que as empresas busquem reduzir custos com automação, o que pode ter efeitos colaterais, como a desvalorização de alguns empregos e a pressão ambiental.

Acredito que a chave para evitarmos cenários extremos está em projetar um ciclo de produção mais sustentável e em encarar a IA como uma ferramenta para inovação consciente. Isso exige atenção e responsabilidade de todos os setores, especialmente das lideranças e profissionais de tecnologia. Em outras palavras, (parafraseando o texto) se a atenção é o novo ouro, precisamos também usá-la para valorizar o que realmente importa — incluindo o planeta e as condições de vida de todos.