Na empresa onde trabalhei tive uma dinâmica assíncrona, porém, nem tão assíncrona assim.

A empresa tinha um modelo full-remote, mas o cliente era uma outra empresa bem tradicional, e o meu time era meio que incorporado nela. Então era comum ter mais de dois membros da minha equipe internos dessa outra empresa, e isso causava alguns problemas:

  • Eu ficava sempre com uma sensação estranha de ser "vigiado" o tempo todo dentro do time.
  • Enquanto o meu time estava remoto, o time interno estava lá presencialmente na outra empresa, o que causava um certo estranhamento.
  • A empresa em questão não entendia a dinâmica do remoto, então sempre acabávamos por ser muito cobrados em questões de estimativas.
  • Muitas vezes existiam reuniões completamente desnecessárias, que podiam ser resolvidas por um email (acho que todos já passaram por isso, né?).

Precisávamos definir várias tasks com suas respectivas horas (coisa que era sempre díficil para mim, nunca consegui estimar certo) e para mim não foi uma experiência muito legal.

Contudo, ainda assim, creio que um modelo assíncrono que funcione ainda é a melhor opção, pois foco é essencial na nossa profissão. Eu particularmente gosto de ter o meu tempo a sós com meu próprio cérebro e com isso eu produzo muito mais.

Esta é minha experiência, e agora, estou a procura de uma nova. Espero que possa auxiliar alguém de alguma forma.

Não mencionei no meu texto, mas nas duas empresas todos eram full remoto, então boa parte desses problemas que você passou eu não tive.

creio que um modelo assíncrono que funcione ainda é a melhor opção [...]

Gostei dessa frase, pois realmente não basta dizer que a opção X é melhor do que a opção Y. Tem que fazer funcionar.