"Pedir para o chat GPT", expandindo a colocação do @natanael755, retorna ao problema original: você continuará dependendo de trilhar caminhos conhecidos abertos por terceiros.

A reflexão que propus no artigo era que muitas vezes terceirizamos a solução de problemas para um oráculo moderno, não compreendemos os motivos dos erros que encontramos, não nos permitimos sermos educados por eles, temos medo dos erros e, com isso, somos limitados a testar coisas aleatoriamente até funcionar.

ChatGPT, Google ou Akinator, o efeito é o mesmo; são todas ferramentas que a qualidade das respostas depende da qualidade das perguntas.

Falando sobre o ChatGPT especificamente recomendaria o vídeo do Fábio Akita, que mostra como, para quem tem o conhecimento crítico para avaliar os resultados e tecer as perguntas certas, o ChatGPT te trará uma experiência semelhante a interagir com um júnior/trainee.

A leitura e a compreensão de erros pode te agregar valiosos conhecimentos específicos (ferramenta ou app que apareceu o erro) e gerais (solução de problemas), necessários para avançar o estado da arte da tecnologia.

No estado atual, o ChatGPT ainda erra bastante e sempre vai precisar de alguém para conferir o que ele fez.

Vale a mesma regra de hoje: atualmente muita gente copia e cola código que achou no Stack Overflow e outros sites, sem analisar se aquilo está certo ou se fez sentido, quando o certo seria primeiro conferir e testar em vez de sair usando cegamente. O mesmo vale para o ChatGPT, é uma ferramenta poderosa com muito potencial, mas não use-a sem questionar os resultados.

Abrace a tecnologia, mas com ressalvas. Nunca ache que uma coisa específica vai ser a solução mágica para todos os problemas, por mais incrível e revolucionária que pareça.