pode receber mais de um argumento (valor_batata + valor_cerveja + valor hamburguer)
Não é "mais de um argumento", é um só. Mas vamos por partes.
A função foi definida assim:
float half(float bill, float tax, int tip) {
// etc...
}
Ou seja, ela possui três parâmetros: o primeiro é um float
e o nome é bill
, o segundo também é float
e o nome é tax
, e o terceiro é um int
chamado tip
.
Agora, de onde vêm esses valores? Isso é algo definido por quem for chamar a função.
Por exemplo, se eu chamo a função assim:
half(100, 6.25, 18);
Repare que os argumentos são separados por vírgula. Ou seja, os três argumentos são os números 100
, 6.25
e 18
.
E como o primeiro argumento é 100
, este é o valor que será colocado em bill
.
Agora, se eu chamo a função assim:
half(valor_batata + valor_cervejas + valor_hamburguer, 2.5, 10);
Ainda são três argumentos separados por vírgula. O segundo é 2.5
e o terceiro é 10
.
E o primeiro argumento? Ele é toda a expressão valor_batata + valor_cervejas + valor_hamburguer
. Não são vários argumentos, é um só. E o resultado desta expressão é o valor que será colocado em bill
.
Isso quer dizer que primeiro ele calcula a expressão (no caso, soma os 3 valores), e só depois o resultado é passado para a função. Seria o equivalente a fazer isso:
float total = valor_batata + valor_cervejas + valor_hamburguer;
half(total, 2.5, 10);
Mas neste caso eu optei por não usar a variável total
, e em disso passar o resultado da soma diretamente para a função.
Claro, tudo isso assumindo que as variáveis existem e possuem valores adequados. Mas o ponto aqui é que continua sendo um único argumento. Só que não precisa ser necessariamente uma variável: ele pode ser qualquer expressão válida, desde que o resultado seja um valor de um tipo compatível com o que a função espera.
Isso quer dizer que primeiro ele calcula a expressão (no caso, soma os 3 valores), e só depois o resultado é passado para a função.
Sua explicação fez sentido para mim, obrigado.
Agora é só continuar praticando...