Acho que a questão principal é como o modelo de negócios foi adotado: Vende-se anúncios baseados em uma hiper-segmentação. E para que a roda funcione, onde anunciantes consigam resultados e criadores de conteúdo consigam um bom CPM, você precisa essencialmente viciar o usuário, e você faz isso com micro doses de dopamina com alta cadência, e o mais eficiente método para isso são os tais vídeos curtos.
O Telegram, por sua vez, está inovando o modelo de negócios. Recentemente lançaram o sistema de ADS que usa exclusivamente a criptomoeda deles (TON), e a diferença é que não coletam nenhum dado do usuário para segmentar, pois o anunciante simplesmente escolhe os canais em que quer vincular. Dessa forma, a plataforma não precisa recorrer ao vício e muito menos a coleta de dados pessoais como a Meta e Google fazem, focando naquilo que as redes tinham de melhor: conectar pessoas de verdade e discutir assuntos/notícias.
Talvez o resultado do Telegram inaugure um caminho alternativo para o faturamento das redes.