Essas dicas me parecem ser a mesma coisa que todo mundo diz e faz. E ninguém sabe o que pesa mais na hora de ser chamado pra entrevista.
- quando a pessoa for se candidatar no LinkedIn, quando não é redirecionado para um site externo, o momento em que ela se candidata é importante? estar entre os 10 primeiros a se candidatar pra vaga e estar entre os últimos de 500 candidatos faz alguma diferença?
- o título do currículo, desenvolvedor react, deve condizer com o título do anuncio da vaga? se a vaga diz "desenvolvedor frontend" e a lista de requisitos é voltada pra react, o candidato deve deixar no currículo "desenvolvedor react" ou "desenvolvedor frontend"? isso faz diferença no ATS?
- supondo que a pessoa saiba react, vue e angular. E considerando que ela esteja apta a atuar com os 3. Como ela deve colocar isso na gupy (foco na gupy aqui), sabendo que a gupy não permite mandar um currículo individual?
- sabemos que o mercado pra júnior esta quase morto, as empresas estão buscando plenos que foram demitidos para poder ocupar o cargo de júnior (eu sei disso pois foi me falado por recrutador), como que um júnior com 1 ano de experiência deve estruturar o cv?
- No meu caso, eu tenho 1 ano de exp. como junior em projeto legado (pra não dizer morto) onde praticamente não tem empresa usando as stacks que eles usavam. Devo jogar essa experiência fora?
- eu nunca entendi como o rh usa a gupy, tipo, a gupy recebe 1000 aplicações e direciona so 10 pra empresa?
Boa @guilhermeDaniel, realmente são a mesma coisa que todos dizem, mas será que todos fazem mesmo?
Hoje eu trabalho com ATS e vejo como funciona isso e realmente é importante esse processamento de dados do CV antes do envio. Vamos as suas considerações.
quando a pessoa for se candidatar no LinkedIn, quando não é redirecionado para um site externo, o momento em que ela se candidata é importante?
Veja bem, muito provavel que esse recurtador coloque seus dados do linkedin em um sistema deles. Se usar um ATS por traz você precisa aplicar estes passos para poder ter um melhor ranqueamento. Pode não usar um ATS e ser mais simples, mas você vai deixar passar essa?!
estar entre os 10 primeiros a se candidatar pra vaga e estar entre os últimos de 500 candidatos faz alguma diferença?
Pode fazer a diferença mas considerando o uso do ATS ele pode apresentar perfis que tenham mais aderencia na vaga, e se o seu não tiver meio que não adianta muito ser o primeiro a enviar.
o título do currículo, desenvolvedor react, deve condizer com o título do anuncio da vaga? se a vaga diz "desenvolvedor frontend" e a lista de requisitos é voltada pra react, o candidato deve deixar no currículo "desenvolvedor react" ou "desenvolvedor frontend"? isso faz diferença no ATS?
Essa pergunta eu me fiz também, aí quando comecei a entender do processo eu vi que sim. É quase como 'Desenvolvedor React' == 'Desenvolvedor Frontend'
o que resulta em falso, certo? Então por isso é importante entender este ponto, não só o cargo, mas as techs ou habilidades que façam sentido com sua experiência e com a vaga.
supondo que a pessoa saiba react, vue e angular. E considerando que ela esteja apta a atuar com os 3. Como ela deve colocar isso na gupy (foco na gupy aqui), sabendo que a gupy não permite mandar um currículo individual?
Não sei como eles fazem na Gupy, mas é um conceito geral que você coloque em evidência o que vai usar para a vaga. Se a vaga é Desenvolvedor Frontend Vue, faz sentido colocar React? Enfim. No seu CV geral pode ter todas elas sem problemas, mas lembra que a idéia é fazer uma aplicação para cada vaga. Então se a plataforma oferecer alguma maneira de personalizar uma apresentação para a vaga ou adicionar habilidades para a vaga é sempre bom personalizar 1 a 1.
sabemos que o mercado pra júnior esta quase morto, as empresas estão buscando plenos que foram demitidos para poder ocupar o cargo de júnior (eu sei disso pois foi me falado por recrutador), como que um júnior com 1 ano de experiência deve estruturar o cv?
Não é uma verdade absoluta, mas a régua subiu sim. Tem um caminho mais simples que é entrar como aprendiz, estagiario, depois junior/pleno/senior. Mas como nem todos tem essa oportunidade entrar como junior pode exigir mais agora do que a alguns anos atras. As dicas são as mesmas. Talvez como você não tenha tanta experiência profissional comprovada, poderia colocar projetos reais que você ja desenvolveu como uma experiência em uma area separada do CV. Mas lembre de ser projetos que façam sentido, um exemplo é um e-commerce, uma página de links com banco de dados, um serviço de upload temporario de arquivos... Mas não se assuste, o inicio é sempre conturbado.
eu nunca entendi como o rh usa a gupy, tipo, a gupy recebe 1000 aplicações e direciona so 10 pra empresa?
Trabalhei em uma consultoria que migrou o sistema deles para a gupy, eles falaram que isso reduz o tempo de contratação e também a papelada do Departamento pessoal, mas vamos lá. Um ATS ele não é o dono das vagas do mercado. A empresa X ela contrata o serviços, tem a sua página la dentro então a empresa X que detem e tem as informações do candidato. Se 10000 candidatos se cadastraram na vaga são candidatos da empresa X. A plataforma costuma intermediar isso, mas não atua na seleção dos candidatos e em como a empresa usa a ferramenta para selecionar. Isso acontece na maioria dos players do mercado. Dito isso existem filtros que podem ser usados pelo RH e que vão fazendo um funil de candidatos o que facilita a vida do recrutador. Então, geralmente o que acontece é que os recrutadores tem prazos apertados e acabam recorrendo a esses filtros para realizar a contratação. Por isso é bom desenvolver seu CV para ter o melhor ranqueamento e cair nas proximas etapas.