Considerando noSQL apenas como não relacional, existem casos mostrando que eles se encaixam em, praticamente, qualquer finalidade. E são bases grandes como hospitais, bancos, etc. do tipo bilhões de dados/transações anuais (teria que pesquisar as mensais) . Vamos ignorar os modismos tipo mongo, etc. Se existem sistemas comerciais (e que não são baratos) existe uma procura e as necessidades devem ser atendidas. Como exemplos, posso citar a Intersystem, Epic, etc..

Acho que os profissionais mais experientes também seguem o mainstream. Qualquer problema, é mais fácil colocar a dúvida em um site qualquer e receber uma resposta em uma hora ou um dia. Também tem o aspecto mão de obra. É mais fácil de conseguir e mais barato. Mas não significa que eles estão certos.

A própria SAP estava trabalhando em um modelo não relacional. Por divergências de visão, o desenvolvedor principal saiu e abriu o código criando o ArcadeDB.

Nesse exemplo é possível ver a comparação entre o diagrama de um relacional e um hierárquico. Sim, a diferença é gigante e o relacional necessita de um engenheiro. Esse exemplo faz parte do VistA. São 180 serviços entre clínicos, financeiros e administrativos, 9 milhões de pacientes (dados da página) e usados por 180.000 médicos. Alergias, receitas, históricos, exames, imagens, etc., para esse monte de gente não é pouca coisa. Entre outros, pode rodar no YottaDB. Falando em YottaDB, no dia 22/06/3023, eles publicaram este artigo: Connect Microsoft Analytics and Business Intelligence Tools to Octo - YottaDB.

Considerando alguém que teve um TK82-C (eu também tive) BD não relacional é do tempo em que a nossa vó andava de skate. Mais precisamente em 1966 no Massachusetts General Hospital.

A minha opinião é que, dependendo do escolhido, serve para tudo. Se o VistA não for parâmetro, não sei o que pode ser.