A carga tributária da Noruega é (42,80%), muito maior do que a nossa (33,71%), e com relação a investir em outros países, ela estará sujeita a legislação tributária desses outros países, ou seja, não faz sentido nenhum esse exemplo. Nesse novo modelo tributário já está previsto aliquotas menores para um seleto grupo, que pode variar de acordo com a necessidade, o ideal seria que isso fosse definido de forma técnica, evitando ao máximo o lobby de setores querendo ter vantagens sobre os demais. A reforma tributária não vai melhorar o uso do dinheiro arrecadado, mas o objetivo da reforma não é esse. Nessa matéria possui a lista dos economistas que eu havia citado. https://www.infomoney.com.br/politica/economistas-defendem-reforma-tributaria-para-destravar-pais-e-acreditam-em-legado-de-prosperidade-transparencia-e-mais-justica/

Amigo, se decide. Você quer falar da carga tributária geral ou a forma que ela é recolhida? Quanto malabarismo para justificar o óbvio. Você só está copiando e colando o que é dito exaustivamente nas bolhas, pare um pouco e reflita, por favor.

Quem disse que o Brasil paga muito imposto, foi você, em momento algum citei isso para contrariar a PEC:

Tem setores, principalmente a indústria de transformação, que paga muito imposto, pois a dinâmica atual faz ela pagar imposto sobre Imposto para cada etapa da cadeia produtiva.

O meu ponto é, centralizar a arrecadação de imposto para todos os setores como você citou é literalmente um tiro no pé que contraria a própria função dos impostos que é estimular ou desestimular setores específicos da economia. Simples assim!

A arrecadação dos impostos do Brasil é ruim pela forma que ela é feita e como é distribuída (é o país com o pior IRBES do mundo), e se o plano para amenizar isso for planificar a tributação vai ser pior do que já está!


Último adendo, NUNCA mais cite esse exemplo da Noruega, afinal, ela está na 2º posição de melhor IDH do mundo, o Brasil em 87º, estamos atrás de Uruguai, Chile e a COSTA RICA, mesmo cobrando MUITO mais de imposto que eles! Ou seja, os tributos tanto retornam para a população como benesse quanto a população tem condições melhores para arcar com eles.

Isso sem citar a burocracia de 500 mil normas regulatórias no Brasil que obrigam outros custos e engessamentos.