Comecei a usar Linux desde 2002, e na época a Conectiva era bem forte aqui no Brasil, ainda mais por se tratar de uma distro brasileira, então eu a considero como a minha primeira experiência em Linux.

Tempo depois veio o Kurumin, também brasileira, e roubou a cena com a opção de CD bootavel, aquilo era incrível, não precisava nem instalar na máquina pra começar a usar, e era tudo mais simples, pois o foco era justamente esse. Usei por vários anos.

O Ubuntu chegou na voadora, e em pouco tempo dominou tudo. Você se cadastrava no site deles e até recebia o CD gratuitamente. Posso dizer que foi com o Ubuntu que eu realmente aprendi a usar e entender o Linux, então eu vejo ele como o meu xodó.

Atualmente eu uso Ubuntu no meu notebook de trabalho e Mint no meu desktop pessoal.

Nossa, o senhor viveu a odisseia linux no Brasil. Eu com 22 anos, mau passei raiva quando quebrei o sistema pela primeira vez, imagino ter que usar CD bootavel, se o CD ralasse, ainda dava pra usar?

Tinha que ter muito cuidado com o CD, dependendo do risco, já era. Estamos falando de uma época onde a internet era praticamente linha discada, e com uma velocidade média de download de incríveis 4kb por segundo, então era muito comum comprar CD pra tudo, inclusive de repositórios. O Conectiva vinha em 4 CDs, 3 deles só de repositórios. O nosso apt-update era ir pra banca mais próxima de casa e caçar uma revista tech que tivesse CD. 😅
Bons tempos pelo visto, pois um simples update poderia ser um aventura de RPG no mundo real.