Concordo.
Lá no início quando o WSL 2 foi lançado (~2020), ele era um recurso muito novo e cheio de bugs, algo esperado de uma feature nova, ainda mais algo tão complexo e de baixo nível de se implementar.
Passou-se os anos e o WSL2 só melhorou, tendo agora recursos para utilizar GUIs, espelhamento de rede, ipv6, gerencimento de memória, virtualização aninhada (nested virtualization), etc.
Diria que hoje em dia o WSL2 já está maduro o suficiente, dispensando o dual boot para quem precisa de uma máquina de desenvolvimento.
Embora eu prefira sistemas UNIX para desenvolvimento (hoje só uso Mac), usaria de boas o Windows, desde que fosse permitido usar o WSL2.
Minha única ressalva é que para usar Windows e WSL2, precisa investir primeiro em memória, ideal 32GB de ram. Minha experiência com 16GB de RAM não foi muito boa.
Quanto ao dual boot, acho a experiência muito ruim, devido ao gerenciamento das atividades. Uma hora estou afim de programar: reinicia e vai pro Linux. Agora quero jogar, reinicio e vou para o Windows.
E se passar vários dias sem entrar no Windows, vai ter que atualizar muita coisa antes de fazer o que quer.
WSL2 resolve esse problema de troca de contextos e atividades, sem precisar ter 2 SO instalados na máquina.