Muitas vezes, a distinção entre servidores web e servidores de aplicativos pode se tornar um pouco confusa, dada a evolução e convergência de tecnologias. Vamos explorar isso em mais detalhes e expandir algumas percepções

O que realmente faz um servidor web?

Operações de Baixo Nível: Uma descrição mais técnica do servidor web é que ele lida com operações de baixo nível, como ler e escrever do socket do sistema operacional. O OS, através deste socket, manipula as operações diretas na placa de rede, permitindo que a aplicação interaja com a internet.

Responsabilidades Básicas: Como mencionado, um servidor web é projeto para receber uma requisão HTTP e enviar um resposta. Originalmente projetados para servir conteúdo estático - HTML, CSS, JS, imagens, etc. No entanto, é essencial notar que muitos servidores web também têm capacidade de criar respostas dinâmicas, graças a tecnologias como CGI, ou integração com linguagens de script, sendo php, o exemplo clássico.

E o servidor de aplicativos?

Definição Aprofundada: O servidor de aplicativos, por vezes referido como "servidor backend", não é apenas a entidade que processa lógica de negócios e interage com bancos de dados. Como também é o própio servidor web, efetuando diretamente as chamadas de sistema para manipulação da interface de rede.

A Sintonia entre Servidores Web e de Aplicativos

Em muitas arquiteturas, um servidor de aplicativos pode estar "por trás" de um servidor web. O servidor web pode lidar com operações de baixo nível e servir conteúdo estático, enquanto encaminha solicitações dinâmicas para o servidor de aplicativos. É uma colaboração simbiótica onde cada componente desempenha seu papel.

Usar um servidor web na frente de um servidor de aplicativos fornece várias vantagens. Isso inclui melhor performance ao servir conteúdo estático, balanceamento de carga, e robustez em manter a aplicação estável em caso de picos de tráfego. Enquanto o servidor de aplicativos foca apenas no processamento da lógica de negócios.

Ao usar um servidor web, você tem a liberdade de construir seu backend com qualquer tecnologia que julgar adequada. Isso é particularmente valioso em ecossistemas distruibuidos, onde diferentes partes de uma aplicação podem ser escritas em linguagens distintas e rodar em diferentes ambientes.

A chave é entender suas forças e capacidades individuais e, então, aplicá-las da forma mais eficiente em sua arquitetura.