Redes Sociais e a Dopamina
Recentemente tenho me aprofundado em pesquisar sobre este assunto, de como inumeras atividades do dia a dia te fazem produzir dopamina incessantemente e como consequencia trazem ansiedade, falta de motivacao, cansaço, apatia e até mesmo levam a casos mais extremos como um TDAH ou Depressão. Nao acho que seja exagerada minha opinião (caso pareça, paciencia, é minha opinião, aberta a criticas, mas ainda assim, minha opinião), mas uma pequena reflexão por exemplo das redes sociais...complexos algoritmos onde seus usuarios esperam curtidas, comentários para "engajamento" e quando não ocorrem, os usuarios se sentem frustrados. (Não é o caso do TabNews, onde realmente temos conteudo de qualidade e que nos fazem refletir, crescer, sem o intuito de produzir TabCoins, de qualquer forma é um fórum de aprendizado e trocas continuas, e o que produzir além do conhecimento adquirido é lucro), enfim, estou em uma dessas fases de detox digital e me sinto mais livre do que nunca, lendo Sartre e seu existencialismo, estudando programacão, trabalhando, priorizando tarefas que antes com redes sociais, dava sempre a mesma desculpa, de que não tinha tempo, agora tenho tempo até demais para refletir, estudar, meditar, estar ao lado de pessoas que me fazem bem e em momentos ociosos me sinto mais consciente de minhas escolhas fora das redes sociais e de como elas me faziam produzir mais dopamina do que o necessario sendo que nem tinha consciencia disto.
(Obs: Estou martirizando as redes sociais mesmo continuando a usar whatsapp, quero dizer que algumas são menos tóxicas do que outras e também que toda tecnologia facilita nossa vida, o proposito delas poderia sim ser a comunicacão, porém estão se transformando em meios de lavagem cerebral para te influenciar a comprar e consumir coisas, tambem tem debates mais complexos como de influenciarem em decisões de campanhas eleitorais de um pais, enfim, estar consciente de todos esses "complexos algoritmos" funcionam, saber que você está sendo usado(a) te deixa mais ciente de suas proprias escolhas e consequentemente menos pressionado(a) a produzir dopamina (seu cerebro taca o foda-se, porque ninguem em sã consciencia gostaria de ser usado(a) para algo sem estar ciente) como diria Socrates, "Conhece-te a ti mesmo" e isso retorna ao assunto principal, o que te faz produzir tanta dopamina... talvez sejam as redes sociais... e nao é tão simples burlar os algoritmos a ponto de estar ciente do que te faz mal e utilizar menos não vai te fazer produzir menos dopamina, a solução que encontrei foi exclui-las... (Não é uma recomendação, é apenas o meu caso e o meu raciocinio, cada um sabe o que é melhor pra si).
Enfim, fica a reflexão.
Obrigado por compartilhar sua jornada com a gente, @bielsavi.
Meus dois centavos nesse ponto é como redes sociais - e várias outras coisas da vida - são como açúcar: é uma delícia se lambuzar, mas tornar o consumo um hábito é destrutivo (olha o tanto de gente que desenvolve diabetes e doenças cardíacas por aí). Resumindo: não tem problema comer aquele bolo com cobertura de glacê no fim do mês - só não vamos incorporar o bolo na sobremesa do almoço.
Redes sociais também são assim: elas nos permite falar com nossa família em outra cidade e construir um fórum com várias discussões sensacionais. Mas também podemos esperar 20 minutos pra responder mensagens quando estamos compartilhando uma refeição com alguém ou brincando com os sobrinhos.
Pra concluir, deixo aqui um quadrinho com uma reflexão muito interessante sobre o porque dessas redes gerarem todas essas sensações dentro de cada um: