Qual seria a Linguagem, e a forma mais simples para se inserir no mercado da programação?
Bom creio q assim como muitas pessoas que estão aprendendo a programar, elas também sonham como eu em conseguir um emprego na area de programação, porém eu aindei realmente pesquisando muito, varios tipos de vagas, no front-end, back-end, ciência de dados, entre outros, e eu pude perceber, que existe uma "Baixa demanda" por programadores junior. Quando eu comecei meus estudos em programação eu inicie com o basico html, css e javascript. Com o tempo pesquisando por cursos online e gratis acabei me identificando muito com a linguagem c#, que a até que uma grande requisição, porém mesmo assim EU NÃO CONSIGO UM EMPREGO, ja pensei em me candidatar em algumas vagas porém sempre que eu vou ler os requisitos da vaga acabo me esbarrando com algo que eu não sei ou não domino, eu ja persisto nesse ciclo a 3 anos, continuo estudando e não tenho vontade de parar, amo programar e me divirto tanto fazendo isso quanto jogando videogame por exemplo, acho isso magico e sonho em trabalhar na area, porém ja estou pensando em um plano alternativo, tendo em conta q estou no 3 ano do ensino médio e logo terminarei o mesmo junto com meu curso técnico.
E é aqui que entro na real questâo, Programadores como você conseguiram seus empregos, e alguém, tem algum conselho para mim.
Desde já obrigado
Olá.
Segue um breve relato.
Após 3 anos advogando decidi mudar de profissão.
Comecei a estudar programação com python em Outubro de 2019. Nesse período trabalhava em período integral e estudava programação a noite.
No início de 2021 iniciei o curso de Engenharia de Software, apenas para ter o título acadêmico - e de fato, só serve pra isso mesmo.
De 2021 até 2022, foquei muito no estudo de Javascript, pois meus ganhos na advocacia melhoraram e eu passei a trabalhar apenas meio período.
Percebi que Javascript poderia me lançar para o meu objetivo em um tempo curto, e eu estava certo.
Nessa jornada, por uma eventualidade do destino (o universo conspira a seu favor, acredite), fiz amizades com alguns dinossauros da tecnologia.
Depois disso, propostas de trabalho não faltaram.
Ocorre que desde o início eu queria empreender na área. O regime tradicional de trabalho na programação era uma opção, mas eu considerava que seria um retrocesso na carreira.
Quando uma proposta de trabalho tradicional surgia, eu direcionava a conversa para o lado de: “E se nós fizéssemos uma parceria?”.
Resultado:
Ainda estou advogando meio período, porém, desenvolvi um ERP Web para gestão de Unidades Básicas de Saúde Pública que já está em produção e dando lucro.
O que aprendi com isso:
Suas relações sociais (soft skills) são tão importantes, quanto a sua capacidade técnica. Estar perto de pessoas de sucesso e mais inteligentes que você é uma forma excelente de evoluir em muitos aspectos. Sou extremamente antissocial, mas aprendi cedo que mesmo quando não tinha vontade de sair de casa, eu deveria ir, pois é importante se relacionar com as pessoas. Então, se posso dar um conselho: Saia de casa; conheça pessoas inteligentes; faça amizades; invista nos seus relacionamentos e nas soft skills, pois o conhecimento técnico é consequência e a linguagem pouco importa.
Obs: É apenas um resumo das minhas próprias experiências. Há uma grande e minuciosa justificativa por detrás de cada conclusão e talvez nenhuma delas sirva para você, pois ninguém vive as mesmas circunstâncias.
Vamos lá, mais uma dessas, parece que sempre terão algumas por dia. Comece lendo a última que eu respondi porque tem algo bem importante lá.
Existe uma altíssima demanda por programadores júnior. Pode até ser que os anúncios não peçam porque grande parte das pessoas que acham que são juniores na verdade não são e se candidatam para essas vagas. Depois que a pessoa quebra essa barreira ela não liga mais para os anúncios, ela começa entender o mercado como ele realmente é.
Só para deixar claro, quem sabe quase nada e não tem experiência não é júnior. Eu sei que eu não serei a pessoa mais popular por dizer isso, mas o primeiro passo para começar ir pra frente é entender isso e quem sabe parar de patinar.
Grande parte das empresas que dominam a programação, eventualmente sem fazer iso com maestria, mas tem que ir além de saber usar certas ferramentas, precisa ser um solucionador de problemas. Quem não tem isso, mesmo que de forma deficiente, não é júnior. Não é a linguagem que cada um sabe que faz ela conseguir vagas, é saber programar como um todo.
Até tem vagas para quem não atende bem esse critério, mas muitas não são assim.
É possível conseguir emprego até onde não tem vaga. Com tecnologias que raramente se vê um anúncio, é possível não arrumar com a linguagem com mais anûncios.
Tem que descobrir porque não consegue e atacar o problema. Sem saber o que faz recusarem você nas vagas não tem o que fazer. Descobrindo isso tem que criar uma agenda para ir resolvendo cada problema. Pode demorar, mas não tem jeito, tem que fazer. E não importa a linguagem. Ficar pulando de galho em galho pode até ser o problema.
Eu nunca me candidatei às vagas que eu tinha os requisitos. Não estou falando que deve mandar currículo a esmo, como já indiquei antes, mas tem que estar preparado. Sempre me contrataram sem ter os requisitos (nunca perdi uma vaga por questões técnicas) porque eu me preparei. Já contei aqui que já criaram vaga que não existia porque viram potencial em mim.
Muitas vagas possuem obstáculos artificiais só para testar se a pessoa consegue se virar, e a maioria não consegue. Se a pessoa não se vira com a própria vida, como ela vai criar soluções e por em código?
Tem que mostrar que é capaz. Já tem um Github bacana para mostrar tudo o que já fez? Hoje isso é fundamental. Consegue fazer testes técnicos e ir bem? Entende os conceitos e mecanismos, além da sintaxe de linguagem? Consegue montar algoritmos adequadamente? Tem capacidade de modelar um problema?
Depois de 3 anos, se tentou emprego várias vezes, já deveria ter percebido alguma coisa errada para corrigir. Talvez precise de ajuda profissional. Mas eu temo dizer isso porque também pode acabar caindo na mão de oportunista que não vai te entregar nada, ou nem seja possível fazer algo efetivo. O fato de ainda ser jovem, ao que parece, é um alento, porque tem tempo, e é normal quem é muito novo ter dificuldade geral.
O maior conselho é dominar o que faz. Não aceite saber só um pouco. Escolha bem suas referências, hoje o que mais tem na internet é informação errada, em todo lugar, em alguns mais que outros. Um dos fatores que mais vejo as pessoas patinarem é escolhendo conteúdo duvidoso, desses que "todo mundo" recomenda , mas quem tem experiência sabe que é ruim, mas se falar é "cancelado".
E a maior dica é pedir para quem te recusa dizer o que você pode fazer para estar melhor para a próxima tentativa. Nem sempre isso funciona mais. O politicamente correto andou matando isso. Dá medo falar para as pessoas quais são os defeitos dela. Tem departamento jurídico que proíbe fazer isso, porque tem empresa que é processada em consequência disso. O mundo tá ficando muito complicado.
E desejo que alcance seus objetivos, ainda mais se for com C# :D
Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente. Para saber quando, me segue nas suas plataformas preferidas. Quase não as uso, não terá infindas notificações (links aqui).
Olá, segue uma breve história.
Iniciei com desenvolvimento de Software em 2009, naquema oportunidade comecei com PHP e na sequencia passei por empresas utilizando Delphi, Java, C#, Node, Angular, GoLang, Python e eu poderia citar aqui ainda várias outras. O que eu aprendi nesses 13 anos como desenvolvedor? Que a linguagem é apenas uma ferramenta, que o quê você resolver com Linguagem X é igual ou muito parecido de se resolver o mesmo problema com Linguagem Y ou Z, o que muda são recursos especificios da linguagem... Mas infelizmente a maior parte das empresas e recrutadores não estão preparados ainda para essa conversa, visto que muitos exigem experiencia minima de X anos com Java por exemplo sendo que os problemas que eu enfrentei e enfrento ainda hoje com Java são os mesmos que eu enfrentei com C# e também os mesmos que eu enfrentei com Delphi.
Onde eu quero chegar com isso: Foque na sua capacidade de resolução de problemas, isso é mais importante do que uma simples ferramenta como a linguagem de programação.
Mas se for para sugerir alguma linguagem para entrar rápido no mercado de trabalho sugiro estudar Spring Boot com Java e Kotlin.