Ou seja, as pessoas estão aplaudindo o erro cada vez mais. Em lugares assim é um problema tentar mostrar o certo porque você é massacrado. Tenho dó de quem confia em lugares assim.
Isso é especialmente verdade com tópicos mais especializados, onde a grande maioria estuda superficialmente e acredita entender do assunto. Exemplos: programming language theory (principalmente no que diz respeito à segurança em linguagens de programação) e binary exploitation.
Qualquer um que entenda mesmo do assunto e tente falar desses tópicos vai ser "massacrado", porque o senso comum está errado. Exemplo: a afirmação de que "não existem linguagens mais seguras do que outras" é senso comum...
E o pessoal gosta muito de se levar pelo que a maioria pensa então nem se questionam se sua crença sobre o assunto está errada ou não. E como eu gosto de falar: se a maioria concorda é porque provavelmente está errado.
"não existem linguagens mais seguras do que outras"
Estritamente isso está certo. Tem reflexões que precisam ser feitas, precisa cavar mais a fundo algumas questões, mas o que importa na linguagem de programação, apesar de poder ter alguma fora da curva, no mal sentido, e ter sim algum problema de segurança, as mainstream e muitas que não são, todas tem o mesmo nível de segurança geral.
Existem algumas que exigem mais cuidado do programador que outras. Existem algumas que a biblioteca parão pode ter partes inseguras, mas a linguagem não é insegura. Ultimamente o mercado, como sempre, andou tentando vender essa ideia, mas não tem base nos fundamentos da computação, com todas as ressalvas feitas. Hoje a maioria acha que Rust é segura e C++ não é. Ou que Java é mais segura que C# porque esta tem um comando chamado unsafe
, ou sobre vários outros mitos que a maioria fala.
Um outro detalhe é que a implementaçao de uma linguagem ter uma falha de segurança não é o memso que a linguagem ter.
E segurança nesse contexto não é o mesmo de segurança de tipo, de concorrência ou de gerenciamento de memória. Pelo menos não diretamente, está se falando da possibilidade de ataque externo ao código, não do erro do programador.