Esse é um ponto de vista muito interessante, obrigado por compartilhar. Realmente os títulos podem ser muito vagos, e entendo que foram criados para dar uma ideia do nível de experiência de um profissional, até porque esse modelo de senioridade existe em diversas outras profissões.

Existe de fato uma discussão interminável sobre o que se espera de um junior, de um pleno e de um senior, mas mesmo sendo tão vago, não existe um consenso básico que vem sendo adotado até então? E levando em consideração este consenso, não parece estar havendo uma flexibilização, inclusive por parte dos próprios profissionais e não somente por parte das empresas que podem estar promovendo seus profissionais se utilizando de métricas ineficientes?

Para existir métrica precisaria ter definição clara. Não tem métrica nem interna nas empresas, é essencialmente subjetivo, eventualmente com algum verniz objetivo. Imagine ter uma métrica universal que todos podem usar. Se um dia alguém conseguir fazer e mostrar que deve ser universal e de fato se torne, então tudo muda e haverá consenso, até então esses títulos fazem parte de um hoax que foi longe demais. As pessoas não concordam nem sobre o que é, quanto mais em como medir. O pior que pode acontecer é a pessoa aprender um e achar que é o certo porque é o que ela sabe.