Google obriga parte dos funcionários remotos a adotar modelo híbrido sob risco de demissão
Documentos internos indicam que algumas unidades do Google estão exigindo que funcionários anteriormente autorizados a trabalhar de forma totalmente remota passem a adotar um modelo híbrido, com presença obrigatória no escritório três vezes por semana. Aqueles que não aceitarem a mudança poderão ter seus cargos encerrados.
Segundo a empresa, as decisões sobre o retorno ao escritório são definidas por cada equipe, e não por uma política centralizada. O Google afirma que a colaboração presencial é essencial para “inovar e resolver problemas complexos”.
Em uma notificação recente, membros da equipe de Serviços Técnicos foram informados de que deverão aderir ao modelo híbrido ou aceitar um pacote de desligamento voluntário. Para facilitar a transição, esses funcionários estão recebendo uma ajuda de custo única para mudança, válida para relocação em um raio de até 80 quilômetros de um escritório.
Na área de Recursos Humanos, colaboradores remotos que vivem nesse mesmo raio devem adotar o regime híbrido ainda neste mês, sob pena de terem suas posições eliminadas.
Os retornos presenciais devem ocorrer até junho. Já quem foi aprovado para trabalho remoto e reside a mais de 80 quilômetros de um escritório poderá manter esse modelo, mas terá que migrar para o regime híbrido caso mude de função dentro da companhia.