46% dos norte-americanos consideram pedir demissão caso o trabalho remoto fosse proibido

Uma pesquisa com mais de 5 mil adultos nos EUA indica que 46% dos entrevistados afirmam que “provavelmente” deixariam seus empregos caso fossem obrigados a retornar ao trabalho presencial, incluindo 26% que disseram ser altamente improvável permanecerem na posição atual. Um pouco mais de um terço dos participantes indicaram que provavelmente continuariam no emprego, enquanto 17% permaneceram indecisos.

Os dados mostram que mulheres são mais propensas do que homens a resistirem ao retorno ao escritório (49% contra 43%), assim como indivíduos com menos de 50 anos preferem trabalhar remotamente em maior proporção do que aqueles com 50 anos ou mais (50% contra 35%).

No setor de tecnologia, a justificativa das empresas para limitar o trabalho remoto inclui o aumento da produtividade, a percepção de que funcionários trabalham melhor presencialmente e a preocupação de que trabalhadores mais jovens percam oportunidades de aprendizado e integração com colegas mais experientes quando estão fora do ambiente corporativo.

O home office traz mais flexibilidade e qualidade de vida, e ainda pode aumentar a produtividade (ao contrário do que muita gente diz). A pesquisa mostra que muita gente não quer voltar para o escritório porque já se acostumou com a autonomia e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. No fim, o home office é uma opção boa para todo mundo e reflete como as pessoas estão mudando as expectativas sobre o trabalho. De qualquer forma, hibrído também pode ser uma opção.