Os blogs tão morrendo devagar. Não de um jeito bonito, mas silencioso, meio sufocado. Antes dava pra sentir alguém por trás das palavras — um cansaço, uma urgência, até um erro mal colocado que dizia mais que mil frases bem escritas. Hoje, o que tem é só máquina tentando parecer gente. Nenhum texto parece novo. Tudo soa como um reflexo do que já foi dito, reescrito, polido demais. Frio demais. O conteúdo se espalhou tanto que perdeu o gosto. É como comer comida de plástico: bonito, mas sem sustância. Às vezes me pego pensando se um dia a gente vai querer de volta os textos errados. Aqueles com vírgula no lugar errado, com palavras tortas, mas alma dentro. Aqueles que não sabiam onde iam terminar, mas tinham vivido alguma coisa antes de nascer. E aí me bate uma dúvida, que talvez nunca vá embora: será que esse texto que você tá lendo agora é real? Ou só um autocomplete bem treinado de uma LLM qualquer? Sei lá. Tem dia que parece que a gente tá só conversando com o vazio. E chamando isso de verdade.

Discordo um pouco. Nos últimos dois anos saltamos mais de 300% em acesso aqui na empresa. Tem nos trazido muito tráfego orgânico. Vejo muito profissionais de marketing apostando de forma certeira. É preciso saber utilizar.