Enviar ou não o arquivo de lock de um projeto JavaScript ao repositório remoto?
Fala pessoal, tudo certinho?
Recentemente causei um pequeno dabate em meu time sobre este cenário de enviar ou não nosso arquivo de lock (package-lock.json, pnpm-lock.yml, etc) ao repositório da aplicação.
Eu pessoalmente nunca liguei para esse questionamento, mas vi em alguns fóruns que esse debate existe, e que tem vantagens e desvantagens em manter um arquivo de lock num repositório.
Pessoalmente, pra vocês, como é feito no dia a dia? Realmente veem algum problema em não ignorar o envio do arquivo? Todos na equipe utilizam o mesmo gerenciador de pacotes? Gostaria de saber a opinião de vocês
A resposta curta: sim
A resposta longa:
A finalidade deste arquivo é garantir a consistência e a reprodutibilidade das dependências em projetos que usam JavaScript.
Ele registra a versão exata de cada pacote e suas dependências, e isso garante que, ao instalar o projeto em diferentes ambientes ou por diferentes desenvolvedores, todos utilizem as mesmas versões.
Além disso, o arquivo ajuda a acelerar o processo de instalação de dependências, pois o npm não precisa resolver versões ao instalar, utilizando as informações já definidas no package-lock.json.
Havendo alterações nas dependências (como adicionar ou remover pacotes), o package-lock.json é atualizado automaticamente. Isso permite que outros desenvolvedores se beneficiem das mesmas exatas mudanças.
É essencial para manter a integridade e a previsibilidade das dependências em um projeto JS. Sem ele, por exemplo, você pode ter uma versão instalada de um pacote, e outro desenvolvedor pode ter outra versão, o que pode causar bugs inesperados e difíceis de serem identificados, pois às vezes muda apenas o último número da versão.
Exemplo: Um desenvolvedor instala react@18.4.0
e outro instala react@18.4.1
, e o package-lock.json
impediria que isso acontecesse.