Segurança em aplicações web: as 10 principais vulnerabilidades
Não existem (e provavelmente nunca vão existir) sistemas de informação completamente invulneráveis. Toda e qualquer aplicação, web ou desktop, pode ser invadida. Algumas, mais facilmente do que outras.
Ciente disso, é obrigação de cada software house proteger os dados de seus clientes da melhor forma possível. E para fazer isso, é necessário conhecer seu inimigo: como o hacker age? Quais brechas ele procura e utiliza para invadir meu sistema? Como posso me prevenir?
Quais as principais vulnerabilidades de segurança em aplicações web? As principais vulnerabilidades de segurança em aplicações web são também as mais comuns, e exatamente por isso, são as mais perigosas.
Antes de tentar métodos mais complexos, um invasor certamente tentará hackear sua aplicação com estratégias mais simples. Só depois de testar as vulnerabilidades mais comuns e falhar, o hacker muda para uma abordagem mais complexa – ou desiste de invadir seu sistema.
Por isso, é essencial conhecer as principais vulnerabilidades. Abaixo, listamos as 10 mais comuns:
Esse tipo de falha é muito conhecida pela técnica SQL Injection, onde o invasor realiza consultas indevidas no banco de dados, por meio de um formulário ou URL.
Com isso, o hacker consegue logar em seu sistema com privilégios de administrador, e explorar este acesso como desejar.
Um dos exemplos mais comuns de broken authentication é utilizar senhas muito curtas que facilitam ataques de força bruta. Normalmente, é a primeira forma que um cracker tentará utilizar para invadir seu sistema.
A solução mais imediata para este problema é criar uma política de senhas seguras, com mínimo de caracteres, combinação de letras e números, etc.
Muitas APIs não protegem devidamente as informações que são transmitidas através delas, o que permite que invasores tirem proveito dos parâmetros retornados por ela, simplesmente inspecionando a aba ‘network’ do seu sistema.
Quanto a isso, é necessário dedicar uma atenção especial ao definir como estas informações vão trafegar pela interface, e criptografá-las devidamente.
Invasores podem explorar processadores de XML vulneráveis, onde é possível injetar códigos maliciosos e enviar para uma aplicação que fará a leitura desse XML.
Neste formato, o hacker consegue autenticar-se como administrador, e a partir daí, acessar, copiar e até excluir seus dados.
Para prevenir problemas de broken access control, é necessário que a validação do perfil de acesso venha do seu servidor, e não possa ser alterada externamente.
A solução desse problema é bem simples: sempre lembre-se de excluir os arquivos e configurações default dos frameworks que utilizar. Alguns frameworks vão te lembrar disso após a instalação. Outros, não.
Normalmente, o cross-site scripting requer um determinado comportamento do usuário, como acessar um link específico. No entanto, quando bem executada, este tipo de fraude é muito difícil de identificar, principalmente para usuários leigos.
Assim, é necessário ficar atento a possíveis vulnerabilidades de todos os componentes, bibliotecas e APIs que você irá consumir em seu software.
Muitos desenvolvedores são resistentes a implementar um módulo de logs no seu sistema, principalmente devido ao peso destes dados no banco. Se este for o problema, defina um período de auto-exclusão do log que você pode suportar. Um mês é o mínimo!
Outra solução é o monitoramento em tempo real, que permite a você e sua equipe perceber comportamentos estranhos no seu sistema, como picos ou quedas absurdas de acesso.
Assim, é importante manter painéis de informações ao vivo da sua aplicação, normalmente em monitores ou televisões sempre ligados nesta tela, com alertas sonoros caso julgue necessário.
Muito obrigado pelo seu tempo :)
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